Make Hommus. Not War

Como o nome dá pistas, o homus é a grande estrela da casa do chef Fred Caffarena e da gastróloga Talita Silveira, que está instalada num charmoso sobrado da Oscar Freire. A cozinha aberta fica no térreo, e o salão, dividido em dois cômodos, no andar de cima – quem chega aguarda lá embaixo uma mesa vagar para subir. E olhe só: há apenas 34 lugares, divididos em mesinhas para duas pessoas e dois mesões para grupos maiores, que costumam ser concorridos tanto na hora do almoço quanto no jantar. Portanto, se não quiser perder tempo na fila, faça reserva.

Antes de partir para o homus de fato, peça o kibe levantino (R$ 16,50), que é feito com carne bovina, servido com molho tarator apimentado, ou compartilhe o arais de falafel (R$ 45), tipo de sanduíche no pão pita bem tostadinho, recheado com falafel, cogumelo e cebola. Molho de tahine e pimenta acompanham.

Na ala dos homus, o karnabahar (R$ 46) combina a delicada (e famosa) pasta de grão-de-bico com couve-flor assada, azeite, limão e folhas de coentro. A versão com kafta bovina na brasa inclui muçarela fior di latte e molho de iogurte (R$ 60).

A shishbarak (R$ 60), que somente não é servido em dias de muito calor, traz o homus com mini cappelletti de carne, molho de iogurte, meio kibe e azeite de ervas. Já a merguez (R$ 55), com molho de escarola, linguiça de cordeiro na brasa, ovo, tomate assado e cebola com sumac, tem sempre e vale a pedida.

Para beber, se estiver acompanhado do chefe e não puder se permitir uma cerveja ou uma taça de vinho, aposte na limonada da casa (R$ 14), que muda conforme o dia. Chances de aparecer a versão com morango e limão, que é fresca e boa para aliviar a picância dos pratos. E não deixe de provar a cheesecake de baklava (R$ 32) antes de voltar ao trabalho.