Cozinha dos Ferrari

No bairro conhecido pela presença italiana, a Cozinha dos Ferrari faz uma boa mescla entre os sabores tradicionais do país europeu e ingredientes brasileiros, em uma pegada contemporânea. E a fórmula tem funcionado: difícil de achar mesas vazias. Por isso, antes de mais nada, programe-se para chegar cedo e lembre-se de que lá só funciona de quinta a domingo. Outra dica importante: por mais que o salão tenha ganhado um puxadinho, ir numa turma grande pode não ser uma boa ideia. É mais fácil encontrar um cantinho naquela concorrida garagem para dois ou quatro do que para oito.

Uma vez acomodado, entre no clima desse restaurante que chuta para longe qualquer tipo de pompa. Seu charme, além da boa comida, é o ar de improviso e informalidade, reforçado pelos móveis garimpados aqui e ali e pela decoração com direito a varal de camisetas penduradas no alto.

O cardápio muda toda semana e costuma ser divulgado sempre às terças-feiras pelo Instagram da casa (@cozinhadosferrari). No horário do almoço, chances de encontrar beliscos como os mexilhões frescos com calabresa, pomodoro e ervas (R$ 72 para duas pessoas), que chegam à mesa na companhia de focaccia, e pratos como a bochecha de porco braseada, com purê de couve-flor, cebola crispy e gremolata (R$ 94) e o arroz de rabada com polenta frita (R$ 86).

De sobremesa, a torta de chocolate (R$ 30) faz tabela com os sorbets de morango e amora feitos na casa. Já a pastiera di grano (R$ 28), que tem mais cara de Itália, é recheada de ricota, grãos de trigo, frutas cristalizadas, uvas-passas e calda de frutas vermelhas.

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