Komah

O Komah é um restaurante amigo da classe trabalhadora. Primeiro, porque seus pratos têm preços que não maltratam o bolso. Segundo, porque a casa, de salão pequeno e decoração ​​inspirada em construções industriais nova-iorquinas, não costuma ter fila de espera no horário do almoço, de segunda a sexta-feira – no jantar e no fim de semana, a coisa muda de figura.

Para entrar no clima de uma refeição tipicamente coreana, comece compartilhando o banchan set (R$ 37), seleção diária de entradinhas e conservas, que pode ter raiz de lótus refogada com shoyu e saquê, pepino marinado em vinagre, shoyu, óleo de gergelim e pimenta, horenso (espinafre asiático) refogado no molho de gergelim, e o kimchi, claro, conserva fermentada e apimentada de acelga, que nunca falta.

Opção de principal, o dolsot bibimbap (R$ 65), que combina arroz com alga, gema in natura, legumes sortidos, beef jerky feito na casa e molho gochujang (pasta de pimenta fermentada), chega à mesa montado numa cumbuca quente de pedra (cuidado para não se queimar). Misture tudo sem dó e deixe a comida descansar na panela um pouquinho antes de comer: o calor do recipiente vai formar uma crostinha no arroz, que traz um sabor extra ao prato, que pode ser adaptado para versão vegetariana ou vegana.

O samgiopsal (R$ 70), pancetta assada e glaceada com molho gochujang, é outra experiência. Ele vem acompanhado de arroz, salada de cebolinha, ssamjang (pasta de soja fermentada e apimentada) e uma seleção de hortaliças – a ideia é que você use essas folhas para fazer trouxinhas de arroz com pancetta (se quiser incrementar com o que sobrou do banchan set, está valendo!) para comer com as mãos.

Para fechar, o mil-folhas de gergelim (R$ 36) intercala camadas de semifreddo de gergelim branco, pralinê de gergelim preto e caramelo toffee com missô.