Pato Rei (Berrini)

Quem trabalha na região da Berrini e não abre mão de um bom café – coisa que, cá entre nós, deveria ser um direito trabalhista – pode bater ponto nessa unidade do Pato Rei (a matriz fica lá em Pinheiros), que ocupa um galpão comprido e espaçoso, equipado com aparadores altos e banquetas, além dos lugares no balcão para quem gosta de espiar o preparo da bebida.

Os grãos escolhidos a dedo pelo mestre de torra Tiago de Mello são minuciosamente extraídos de diferentes métodos. E a carta inclui cafés puros (quentes e frios) e “com coisas” que vão muito além do tradicional leite vaporizado. O montblanc gelado (R$ 27), por exemplo, combina patobrew (coldbrew), creme de leite batido no gelo e laranja-baía

Longe de ser mera coadjuvante, a comida, que tem inspiração asiática, fica sob a batuta de Larissa Taketa, que faz “lanches” como o brisket sando (R$ 58), com carne braseada por mais de 16 horas, coleslaw de kimchi com cranberry no brioche.

Vai na hora do almoço? Aposte no menu-executivo (R$ 69), que combina legumes do dia com molho de gergelim de entrada e um prato principal - entre as alternativas, o omuraisu de cogumelos, com arroz frito, kimchi e um omelete cremosíssimo é o mais pedido.

Entre as opções à la carte, comece com a karê fries (R$ 37), batatas fritas com karê e queijo coalho frito – acrescente R$ 12 se quiser turbinar com brisket. Vale a pena continuar no karê, desta vez acompanhando o peito de pato com gohan e toque de pimenta baniwa da Amazônia (R$ 109). Ou optar por um dos teishokus da casa – o de frango (R$ 60) vem com frango frito, arroz, karê, fukujinzukê (conserva de vegetais) e salada de pepino.

E não dá para sair sem provar o famosíssimo “tem sal no meu caramelo” (R$ 20), sobremesa que reúne biscoito amanteigado, caramelo, chocolate e flor de sal.