
Terça a quinta, das 12h às 15h e das 18h30 às 23h
Sexta e sábado, das 12h às 15h30 e das 18h30 às 23h30
Esteja avisado: o Kureiji não é um lugar de comida tradicional japonesa. O nome do restaurante, inclusive – para quem conhece o idioma japonês, claro – dá pistas: kureiji é como os japoneses pronunciam a palavra “crazy”, em inglês, que quer dizer louco, maluco.
A “loucura” do chef Adriano Kanashiro consiste em misturar Japão e Brasil em suas receitas, com uma pitada de Coreia e um tantinho de Gana, país onde viveu nos últimos oito anos. Dessa miscigenação louca, surgem pratos como o kon ribu, espiga de milho grelhada com missô e pó de kimchi (R$ 28), que brilha da seção de entradas para compartilhar ao lado do baterá sushi califórnia, que combina arroz prensado e grelhado na manteiga de garrafa com blue crab (R$ 86).
Os sushis são diferentões, a começar pelo shari (arroz temperado para sushi), que é feito com dois tipos de arroz, o japonês e o Ruzene, produzido no Vale do Paraíba, temperados com um toque de tucupi e temperos especiais. Em vez de moldado como o tradicional niguiri, o shari chega à mesa em tigelinhas, coroado por pescados como unagui e mapará (R$ 38), atum (R$ 34) e lula (R$ 34). Há ainda o one baito (minitemaki servido com nori e shissô, para comer em uma única mordida). O de atum e o de lula custa R$ 42, cada.
Entre os principais, o okinawa soba (R$ 62), que é vegano, leva lámen de shissô e nirá incrementado com legumes e cogumelos.
De terça a sexta-feira no almoço, tem hiru-gohan (menu-executivo), que inclui uma seleção de entradas – saladinha de folhas, tempurá, kimchi e missoshiro cremoso com tucupi e mandioquinha – e sete opções de prato principal, que dita o preço do menu. Caso escolha o nihon de dois, versão de Kanashiro para o tradicional prato nordestino, com carne-seca de brisket cozido no shoyu, saquê e gengibre, miniarroz na manteiga de garrafa, feijão azuki, nirá e queijo coalho marinado no missô, a refeição completa fica por R$ 96.
De sobremesa, peça a panacota de matcha com coulis de açaí e yuzu (R$ 36) ou o sorbet de abacaxi com shissô (R$ 26, duas bolas).
Mesmo com poucos lugares, o Kureiji consegue receber grupos maiores mediante reserva. E se precisa fazer uma reunião importante com discrição, dá para reservar um almoço ou jantar privativo aos domingos e às segundas-feiras, quando a casa está fechada.
Se estiver com tempo (e se o Cajuzinho estiver carregado), sente-se em um dos sete lugares do balcão e peça para o chef conduzir sua refeição. Há duas opções de omakase: um de 14 tempos, que passa por pratos da cozinha quente, sushis, sashimis e sobremesa, e custa a partir de R$ 350, e outro exclusivo para o almoço, somente de terça a sexta, com dez tempos e duração de 1h30 (para não demorar muito na volta ao batente).
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