Yakiniku Yoridokoro

O chef Ken Mizumoto, que está à frente do premiado Shin Zushi, apostou no churrasco japonês para seu mais recente negócio, também no bairro do Paraíso. No espaço que abriga nove salas – cada uma acomoda de quatro a seis pessoas (mas se apertar um tiquinho, cabem oito) –, os comensais se dispõem a preparar sua própria carne na grelha a carvão posicionada no centro da mesa (caso tenha alguma reunião importante no mesmo dia, evite ir ao Yakiniku para não correr o risco de sair com a roupa “aromatizada”).

Antes de partir para o churrasco de fato, dá para abrir os trabalhos com uma porção de yukke (R$ 38), que é um tipo de tartare asiático levemente apimentado, com gema e pepino, cuja carne (no caso, o corte é o patinho) vem picada. Para complementar, peça uma ou mais porções de kimuchi moriawase (R$ 40), que são conservas apimentadas de acelga, nabo e pepino feitas na casa.

Da seção de carnes, o kobu (R$ 45) traz à mesa fatias de cupim com molho ponzu à parte, o karubi (R$ 50), fatias de costela de wagyu marinadas no molho tarê, e o gyutan (R$ 50), fatias de língua de wagyu com vinagrete de cebolinha. Há outras dez combinações de cortes e molhos, que podem ser complementados com missoshiro (R$ 12), shiro gohan (R$ 22) e porções de legumes (R$ 50) e cogumelos eryngui e shiitake (R$ 38, cada) para grelhar. Peça também o sanchu (R$ 22), que são folhas de alface frescas para fazer trouxinhas de carne, arroz e conservas e comer com as mãos.

Para quem está com o tempo mais apertado, no almoço de segunda a sexta, a casa também trabalha com opções de teishoku, como o ishiyaki bibimba (R$ 69), com arroz, legumes, carne, gema crua e kimchi, servidos na cumbuca de pedra. A ideia é que se misture tudo para que o calor da tigela finalize o cozimento e caramelização dos ingredientes.