Dalva e Dito

Para começo de conversa: o Dalva e Dito não é uma versão mais despojada (ou em conta) do restaurante D.O.M. Apesar de compartilharem o mesmo chef, Alex Atala, de apostarem no mesmo tipo de cozinha, a brasileira, e de dividirem a mesma vizinhança, as duas casas são completamente diferentes uma da outra. Para quem busca uma comida genuinamente brasileira, com opções de pratos do dia a dia de diferentes regiões do Brasil, sem toda aquela pompa da alta gastronomia, o seu lugar é aqui.

Do salão amplo e elegante, que reserva algumas mesas grandes e redondas, boas para grupos, dá para espiar a dança das panelas na cozinha, que é toda envidraçada. Dela saem pratos à la carte e sanduíches, além do menu-executivo (R$ 105), que abarca a salada Dalva (mix de folhas, picles de cebola roxa e de maxixe e miniarroz negro; R$ 55), uma “mistura”, que pode ser escalope de filé-mignon, coxa e sobrecoxa desossada e grelhada ou peixe do dia grelhado, além de arroz, feijão-preto, batata crocante, farofa de alho e couve-manteiga com bacon frito.

Entre as opções à la carte, dão as caras pedidas como o pastel de vatapá com quiabo (R$ 25), que pode abrir alas para o picadinho (R$ 120) com arroz, couve e ovo frito com a gema mole ou dura – você escolhe –, o macarrão com feijão e ragu de linguiça (R$ 109), o pirarucu na chapa com purê de banana-da-terra e vegetais na brasa (R$ 165) ou o cuscuz cremoso com legumes e cogumelos (R$ 119), que é vegetariano.

Mas, olhe só, não escolha seu prato antes de passar pela seção Especial do Dia. Às terças-feiras, por exemplo, dá para pedir a famosa galinhada do chef (R$ 109).