Jiquitaia

Quem passa desatento pela rua Coronel Oscar Porto pode nem reparar que por trás da fachada discreta do número 808, naquela casa com ar de residência, funciona esse premiado restaurante de cozinha brasileira, cujos fogões são pilotados pelo chef Marcelo Corrêa Bastos, enquanto a sala e o bar ficam a cargo de sua irmã e sócia Nina Bastos.

Do lado de dentro, o clima de casa se mantém com os móveis, os tacos de madeira no assoalho e o serviço acolhedor. Amplos, os salões acomodam bem grandes grupos, mas convém fazer reserva para não queimar o horário de almoço numa fila de espera.

A porção de torresmo (R$ 49), com carne suculenta e crosta crocante, é prata da casa e merece ser compartilhada para abrir os trabalhos. Vegetarianos podem optar pelos quiabos grelhados no missô (R$ 36) ou pelos chips de jiló (R$ 33), que também fazem sucesso.

No almoço de terça a sexta, a alternativa mais em conta é o menu comercial (R$ 89), que inclui entrada, prato do dia e sobremesa – e a oferta é caprichada. Às terças, por exemplo, o picadinho divide as atenções com o cabrito braseado acompanhado de arroz de brócolis. Às quartas, costuma ter baião de dois e feijoada. O cupim assado com creme de mandioca e a dobradinha fazem bonito nas quintas-feiras. E às sextas, chances de encontrar o peixe do dia (tainha, sororoca ou anchova) na brasa com arroz, farofa de camarão, pirão e limão-cravo e o cozido de língua.

Quem estiver com o Caju recheado pode se divertir com o menu à la carte, que traz pedidas como a quiabada de camarão (R$ 105), o arroz de pato no tucupi e magret (R$ 123) e as bochechas de porco grelhadas e servidas com pamonha e pimenta-de-cheiro (R$ 107).